Estratégia e Gestão do Conhecimento

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Uma coisa nós já temos total certeza: A recessão chegou !
A pergunta imediata que vem à mente é: O que devemos fazer para enfrentá-la?
A resposta passa por algumas mudanças que teremos que adotar e por inúmeras atitudes que poderemos e deveremos tomar em nossas empresas (me arriscaria a dizer que são dezenas e  serão tratadas em minhas futuras discussões), mas agora vou me limitar a explorar algumas das formas que a Gestão do Conhecimento pode e deve ser utilizada nos ajustes das estratégias existentes  e também na definição de novas estratégias que um moderno escritório de advocacia deverá adotar e seguir nestes próximos “tempos bicudos”!
Para se entender melhor a correlação entre as duas áreas, tema deste artigo, temos que passar obrigatoriamente pela conceituação de Gestão de Conhecimento [GC]. Para se ter uma ideia da abrangência do assunto, existem várias definições de “GC” e todas elas são muito boas.
Apenas a título ilustrativo, cito a definição de Melisse Clemmons Rumizen, como o processo sistemático que cria, captura, partilha e alavanca o conhecimento necessário para o sucesso de uma organização. Outra é a de Carla O`Dell e Cindy Hubert que dizem  ser o esforço sistemático que permite a informação e o conhecimento crescerem, fluírem e criarem valor para a organização.
Sendo mais objetivo e pragmático, eu prefiro a conceituação muito bem adotada e colocada pelo autor Patrick DiDomenico, no seu livro Knowledge Management for Lawyers, onde ele sintetiza o conceito de gestão de conhecimento:  entregar a informação certa para a pessoa certa e no menor tempo possível!

Adotando-se a aplicando-se esse conceito na analise de todos os dados e informações explícitas ou tácitas existentes em todas as esferas departamentais de uma organização, podemos certamente considerar que  toda essa “massa de informações” forma a principal base para o tratamento pela Gestão do Conhecimento.  No ciclo (virtuoso) da “GC”, as informações são tratadas, organizadas, indexadas, distribuídas para permitir seu uso e por fim mantidas e atualizadas para retroalimentar o ciclo, servindo para embasar e alavancar as decisões críticas da organização. Em outras palavras, a “GC” vai muito além dos minutários e da criação de áreas de armazenamento de modelos padronizados que alguns escritórios de advocacia têm utilizado em suas intranets.  São informações que normalmente eram consideradas como de única e exclusiva de responsabilidade dos departamentos Financeiro, Faturamento /Contas a Receber, Recursos Humanos, etc.Read More

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